Você entra no salão de tortur... ops salão de beleza, convencida de que é ali que se resolvem todos os seus problemas. Determinada senta e enfia as mãos e os pés em água fervente, enquanto a manicure enfia uma espátula de metal em suas unhas, depois com um alicate amolado, corta pedaços da pele e te faz sangrar. Não satisfeita, passa um algodãozinho com álcool que é para arder bem. E você pensa, quase como um mantra a tal frase da mamãe:"Que para ficar bonita tem que sofrer".
Com as mãos e os pés ardendo, você enfrenta o cabeleireiro, que puxa com força seus cabelos, enquanto tenta te fazer ficar surda com o secador. Além é claro de queimar suas orelhas o tempo inteiro. Quando a cabelereira pergunta se está doendo, você esboça um sorriso, enxuga uma lagrima que teima escapar e geme um nãaaao, imaginaaaa! E, ainda falta a depilação e a limpeza de pele.
Respirando fundo, você encara a depiladora, que vem com um sorriso nos lábios, passa um aparelhozinho e te besunta de cera. Você ali pronta para a imolação final, reza três Pais Nossos e uma dezena de Aves Marias, enquanto ela gruda um papel em suas pernas, virilha e axilas e puxa. Mesmo assim você sorri, travando os dentes porque é moça de boa família e a mãe dela não tem nada haver com o caso, quando a desgraçada pergunta se está doendo.
Bem, como sua coragem se encerrou no momento em que sua virilha foi devidamente arrancada, você desiste de enfrentar a limpeza de pele, dando como desculpas a avançado da hora. Sai da clinica de beleza, vermelha, doída, mas linda, leve e quase loira, que ainda não teve coragem de pintar os cabelos. Mas, um dia chega lá! Ah, se chega...
Em casa, pega o vestidinho preto, aquele que não cabe em você, faz mais de anos, e se espreme num modelador que não devia caber em uma criança de três meses.
Sua mãe pergunta se está tudo bem. Está, responde. Só não posso respirar. E não respira. Nem come. Tampouco vai ao banheiro. Vai que essa droga resolva rasgar?!
Tudo isso para chegar na festa e encontrar aquele cara maravilhoso. Aquele, que te fez ficar uma semana comendo capim, para entrar no tal vestido, que, por sinal, continua não cabendo. O teu sonho de consumo. Alto, lindo, moreno. Que te serve café no intervalo e sempre pergunta sobre o tempo.
Você lá, linda, sem respirar, com um copo na mão, só para enfeitar, que se beber alguma coisa, você explode. Pois é, ele chega e você suspira. Suspira ainda mais quando vê que ele está com um amigo tão lindo quanto ele. Seu coração vai a mil quando ele se aproxima.
Quase desmaiando ouve o boa noite e só ai você repara que eles estão de mãos dadas e só ai você percebe que ele está te apresentando o namorado. Nesse momento, minha amiga, você só tem duas alternativas: ou cortar os pulsos, ou ir ao banheiro, tirar a cinta e encher a cara, junto com os namorados, é claro, que podem vir a se tornar ótimos amigos seus.
Com as mãos e os pés ardendo, você enfrenta o cabeleireiro, que puxa com força seus cabelos, enquanto tenta te fazer ficar surda com o secador. Além é claro de queimar suas orelhas o tempo inteiro. Quando a cabelereira pergunta se está doendo, você esboça um sorriso, enxuga uma lagrima que teima escapar e geme um nãaaao, imaginaaaa! E, ainda falta a depilação e a limpeza de pele.
Respirando fundo, você encara a depiladora, que vem com um sorriso nos lábios, passa um aparelhozinho e te besunta de cera. Você ali pronta para a imolação final, reza três Pais Nossos e uma dezena de Aves Marias, enquanto ela gruda um papel em suas pernas, virilha e axilas e puxa. Mesmo assim você sorri, travando os dentes porque é moça de boa família e a mãe dela não tem nada haver com o caso, quando a desgraçada pergunta se está doendo.
Bem, como sua coragem se encerrou no momento em que sua virilha foi devidamente arrancada, você desiste de enfrentar a limpeza de pele, dando como desculpas a avançado da hora. Sai da clinica de beleza, vermelha, doída, mas linda, leve e quase loira, que ainda não teve coragem de pintar os cabelos. Mas, um dia chega lá! Ah, se chega...
Em casa, pega o vestidinho preto, aquele que não cabe em você, faz mais de anos, e se espreme num modelador que não devia caber em uma criança de três meses.
Sua mãe pergunta se está tudo bem. Está, responde. Só não posso respirar. E não respira. Nem come. Tampouco vai ao banheiro. Vai que essa droga resolva rasgar?!
Tudo isso para chegar na festa e encontrar aquele cara maravilhoso. Aquele, que te fez ficar uma semana comendo capim, para entrar no tal vestido, que, por sinal, continua não cabendo. O teu sonho de consumo. Alto, lindo, moreno. Que te serve café no intervalo e sempre pergunta sobre o tempo.
Você lá, linda, sem respirar, com um copo na mão, só para enfeitar, que se beber alguma coisa, você explode. Pois é, ele chega e você suspira. Suspira ainda mais quando vê que ele está com um amigo tão lindo quanto ele. Seu coração vai a mil quando ele se aproxima.
Quase desmaiando ouve o boa noite e só ai você repara que eles estão de mãos dadas e só ai você percebe que ele está te apresentando o namorado. Nesse momento, minha amiga, você só tem duas alternativas: ou cortar os pulsos, ou ir ao banheiro, tirar a cinta e encher a cara, junto com os namorados, é claro, que podem vir a se tornar ótimos amigos seus.
6 comentários:
E eu pensando que o vestido ia rasgar!
Mas veja: Homem lindo, moreno, sorridente e dando mole não existe! :P
muito
muito
muito bom!
ri à beça!
feliz 2011
beijão
Eu já deveria ter imaginado... kkkkk
Coitada! É muita desgraça pra um dia só! kkkkk...
Isso é que é trauma! rsrs...
Beijoca!
"tirar a cinta e encher a cara, junto com os namorados, é claro, que podem vir a se tornar ótimos amigos seus"... e ainda te apresentar um cara bacana!
MORRI DE RIR, PATY!
bjos
Quando achei que a desgraça ia dar uma trégua, ela resolve fechar a história com chave de ouro, estava começando a ficar bom demais pra falar a verdade..haha
Beijos
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