Ele a deixou na porta de casa e lhe deu um suave beijo na boca. Ela hesitou, entra não entra? Convido, não convido?
Ele sentindo-lhe a hesitação, tocou com a ponta dos dedos, seu rosto. Deslizou suave até achar a curvatura de sua boca.
E ela imaginando a angústia dos dias seguintes, as inúmeras possibilidades, o medo das impossibilidades, a certeza do que não seria, misturado a incerteza de tudo aquilo que poderia ser. Respirou fundo e abrindo a porta, puxou-o para dentro.
Entre o ser e o não ser de tudo aquilo que poderia, ela queria apenas o ter. E desfrutar, mesmo que fugazmente, aquele breve instante de felicidade.
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