Finge calmarias que não sente. Resignações que não possui. Ouve frases que machucam com um plácido sorriso no rosto. Implora perdões por erros que não cometeu. Ingere mágoas e tranqüilizantes que permitem um sono sem sonhos, sem planos, sem ausências, que ela finge não sentir.
Fala frases que não acredita e ri, gargalhada triste, enquanto engole o nó que não se desfaz em sua garganta. Oculta na face serena dores intangíveis e se obriga ao riso amargo da ironia, enquanto se veste de forte.
Chora sozinha sentada no frio piso do banheiro, deixando que a água que cai, misture-se as suas águas internas.
(Texto republicado)
Um comentário:
Oi,td bem?
Ás vezes nem nos damos conta de quantas mentiras vivemos e mais, de quantas máscaras usamos.
Bjs!!!
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