Desliza os dedos pelas folhas, suavemente retirando pétalas. Bem-me-quer, mal-me-quer, o que será que o destino lhe reserva? Amor não se escolhe! Frases ditas e repetidas por todas povoam sua mente. Por isso suspira, a espreita da próxima esquina, aonde surgirá o amor encantado que um dia sonhou nas estórias infantis.
Ao lado, cavaleiro errante, mal percebido, pois suas lentes focalizam o homem inexistente. Aquele que em noites insones a faz debulhar folhas de uma pobre flor. Expectativas do acaso, sem perceber que o destino não se escreve em linhas indômitas, mas antes, desenhado em traços por nossas próprias mãos.
E se hoje chora, suspirando um amor não correspondido e pensa que sua sina é a dos homens errados, deixa escapar a última pétala, um bem-me-quer perdido por mãos descuidadas.
5 comentários:
Que coisa linda!!! Emocionei! Você é fantástica, mulher!!!
O verdadeiro conto de amor da vida real. ;oD
Beijos
História em forma de poesia...gostei!!!
Bjs
PS: Pati...seu blog continua aparecendo sem atualizar no meu blogroll...o que será???
Amiga, vim ver se tu estás melhor! Já mandou a virose embora???
Lindo texto, delicado como tu.
beijooo
É triste constatar que tantas vezes idealizamo e que muita gente ainda faz isso... É uma pena pq toda idealização remete ao perfeito e perfeição por essas bandas q habitamos não existe né, assim, só nos sobra decepção e muita frustração.
Mas ainda bem que a gente aprende a retirar o véu de maya antes que seja tarde demais! ;oD
Depóis desse blá blá blá todo, eu tenho que dizer que adorei!! ;oD
Xêros, mana!
Paty
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