24 de nov. de 2009

Poesia Muda

Poema na alma. Passarinho aprisionado na garganta. Revejo versos escritos na infância. Dentro da gaveta, cheiros esquecidos. Amores impróprios. Cartas que um dia silenciaram.

Poesia muda. A realidade da rotina arrancando asas. Mas olha o retrato e ainda reconhece o brilho no olhar ausente e percebe que já não há mais tempo para a dor.

Despede-se na porta: Já volto. Mas, bem sabe que caminha rumo ao precipício em busca de novos vôos.

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