Poema na alma. Passarinho aprisionado na garganta. Revejo versos escritos na infância. Dentro da gaveta, cheiros esquecidos. Amores impróprios. Cartas que um dia silenciaram.
Poesia muda. A realidade da rotina arrancando asas. Mas olha o retrato e ainda reconhece o brilho no olhar ausente e percebe que já não há mais tempo para a dor.
Despede-se na porta: Já volto. Mas, bem sabe que caminha rumo ao precipício em busca de novos vôos.
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