Se quisesse pedir qualquer coisa seria para acabar com essa angústia no peito, meu Deus. Essa eterna vontade de se aventurar em mares desconhecidos. Esse desejo do novo. Queria pés no chão.
Um olhar no espelho sem medo. Uma certeza. Certezas, eita coisa mais incerta! Nada é tão certo quanto o nosso próprio não-saber! Por que no fundo, não sabemos de nada. Nem do hoje, nem do agora, tampouco do já.
Tateamos às cegas, sabedoria do oculto: tarô, búzios, horóscopo... "O que será do amanhã?" já dizia a velha música. Não sabe o que será do amanhã, nem do que espera amanhã. Acha que não quer nada. Ou quer.
Que a angústia desapareça. Que o futuro surja blue na manhã seguinte, no momento em que abrir os olhos... Pensando bem, se não tiver futuro em blue, basta um cachorro, que sacuda o rabo quando falar o nome, e que a acorde com lambidas pela manhã...
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