Um sonho idiota deve ficar escondido. Sempre. Sótão, porão, não importa o buraco, desde que seja um escuro, úmido e de preferência, sem ventilação. Sonhos idiotas não devem ser alimentados, nem hidratados, muito menos acarinhados ou estimulados afetivamente. Ignorar, este deve ser o tratamento dado aos sonhos idiotas.
Por sonhos idiotas, entenda-se, ideais que a gente estipula para nossa vida, normalmente nos primeiros anos de entendimento, quando começamos a perceber que somos mais que extensão da mãe ou pai. É ali, quando adultos começam a perguntar o que iremos ser quando crescer, é exatamente ali, que os sonhos idiotas começam a ganhar vida.
Pintora, astronauta, ganhadora da loteria (já ouvi isso de uma criança!), escritora, não importa! Se a resposta não for: advogada, psicóloga, professora, atualmente, aceitam-se atrizes e modelos, até estrela de reality show, é permitido, diferente disso, estará sendo criado, nesse momento, um sonho idiota.
Que irá te atormentar para o resto da vida. Você o manterá trancafiado, mas sempre que puder, ele irá fugir e destruirá estofados, bagunçará seus cds, derrubará seus livros e enfiará suas garras em seu peito até você quase sufocar. E irá te fazer chorar, muito, porque por mais que o prendamos, é dos sonhos idiotas que mais gostamos.
Matamos muitos sonhos idiotas durante nossa vida. A maioria por inanição, é muito difícil alimentar um sonho idiota, quase impossível. Seu alimento é a realização daquilo que um dia se idealizou.
E, em algumas madrugadas acordamos sufocados na lembrança desses que se foram. E corremos para resgatar àquele que sobreviveu, sempre tem um mais resistente, e durante algumas horas, brincamos de acreditar que conseguiremos transformá-lo em real.
Mas, invariavelmente, a manhã chega com o sol cegando nossa retina, e percebemos que o dia já surge, com contas, rotinas e responsabilidades, não há espaço para sonhos idiotas. E arrancamos suas garras do peito e o trancafiamos novamente, implorando para que ele se vá de vez.
Eu tenho um sonho idiota, que anda tão trancafiado, que me envergonho de falar dele em público, mesmo sendo aqui, um espaço meu. Talvez algumas das pessoas que me acompanham, quando ainda escrevia no outro blog, saibam qual é, talvez não...
E você? Também tem o seu?
Por sonhos idiotas, entenda-se, ideais que a gente estipula para nossa vida, normalmente nos primeiros anos de entendimento, quando começamos a perceber que somos mais que extensão da mãe ou pai. É ali, quando adultos começam a perguntar o que iremos ser quando crescer, é exatamente ali, que os sonhos idiotas começam a ganhar vida.
Pintora, astronauta, ganhadora da loteria (já ouvi isso de uma criança!), escritora, não importa! Se a resposta não for: advogada, psicóloga, professora, atualmente, aceitam-se atrizes e modelos, até estrela de reality show, é permitido, diferente disso, estará sendo criado, nesse momento, um sonho idiota.
Que irá te atormentar para o resto da vida. Você o manterá trancafiado, mas sempre que puder, ele irá fugir e destruirá estofados, bagunçará seus cds, derrubará seus livros e enfiará suas garras em seu peito até você quase sufocar. E irá te fazer chorar, muito, porque por mais que o prendamos, é dos sonhos idiotas que mais gostamos.
Matamos muitos sonhos idiotas durante nossa vida. A maioria por inanição, é muito difícil alimentar um sonho idiota, quase impossível. Seu alimento é a realização daquilo que um dia se idealizou.
E, em algumas madrugadas acordamos sufocados na lembrança desses que se foram. E corremos para resgatar àquele que sobreviveu, sempre tem um mais resistente, e durante algumas horas, brincamos de acreditar que conseguiremos transformá-lo em real.
Mas, invariavelmente, a manhã chega com o sol cegando nossa retina, e percebemos que o dia já surge, com contas, rotinas e responsabilidades, não há espaço para sonhos idiotas. E arrancamos suas garras do peito e o trancafiamos novamente, implorando para que ele se vá de vez.
Eu tenho um sonho idiota, que anda tão trancafiado, que me envergonho de falar dele em público, mesmo sendo aqui, um espaço meu. Talvez algumas das pessoas que me acompanham, quando ainda escrevia no outro blog, saibam qual é, talvez não...
E você? Também tem o seu?
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