Desde criança gostava de flertar com o impossível. Desafiava os limites, pulando dos muros mais altos, das maiores árvores, nadando em águas proibidas.
Braços, pernas, cabeças, era sempre uma confusão de hematomas e fraturas. A mãe se desesperava e murmurava num vã convencimento: - Quando crescer passa..
Mas não passou. Dentro dela o impossível ainda palpita. Mas, os muros são outros, são feitas de barreiras repletas de não.
As águas mais profundas onde mergulha é o lago dos planos desfeitos. E as dores, essas são internas e não se curam com beijos e promessas de que cessam quando crescer.
Para as fraturas da alma, não há gesso que de jeito.
Braços, pernas, cabeças, era sempre uma confusão de hematomas e fraturas. A mãe se desesperava e murmurava num vã convencimento: - Quando crescer passa..
Mas não passou. Dentro dela o impossível ainda palpita. Mas, os muros são outros, são feitas de barreiras repletas de não.
As águas mais profundas onde mergulha é o lago dos planos desfeitos. E as dores, essas são internas e não se curam com beijos e promessas de que cessam quando crescer.
Para as fraturas da alma, não há gesso que de jeito.
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