De vez em quando o cheiro da infância me invade. Sempre de repente, sem explicações ou avisos.
E tudo que antes era cinza ou furta-cor, é invadido por nuances coloridas dessas lembranças.
Você lembra do cheiro do algodão-doce vendido na rua? Comia-se com as mãos, cabelos e onde mais aquela nuvem colorida tocasse. E a pipoca quentinha, encharcada de leite moça? O pique-esconde nas tardes de domingo?
Ou apenas o prazer de sentar ao lado do grande amigo, a tarde desfazendo-se lentamente diante dos nossos olhos, ainda tão repleto de esperanças e certezas
E tudo que antes era cinza ou furta-cor, é invadido por nuances coloridas dessas lembranças.
Você lembra do cheiro do algodão-doce vendido na rua? Comia-se com as mãos, cabelos e onde mais aquela nuvem colorida tocasse. E a pipoca quentinha, encharcada de leite moça? O pique-esconde nas tardes de domingo?
Ou apenas o prazer de sentar ao lado do grande amigo, a tarde desfazendo-se lentamente diante dos nossos olhos, ainda tão repleto de esperanças e certezas
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observação: A imagem que ilustra o micro-conto era do meu antigo blog "A Criatura e a Moça" - desenhado por Marcelo Daltro (minha querida e amada Criatura)
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