A gripe chega sem aviso. Dores, cansaço e um eterno arfar. Por uns momentos me sinto heroína de épico antigo. A nuvem quente da febre quebra ânimos e destrói a criatividade.
Vejo folhas em branco, mas não me atrevo a preenchê-las. Rolo em edredons e travesseiros. A voz me falta e sinto a ausência da infância nesta hora, onde sopas ferventes e leite queimado com canela eram melhores e mais eficazes que antigripais, cheios de cores e poderes, mas que só me trazem sonolência.
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