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11 de ago. de 2012

História de Amor

Foi uma história de amor, que começou antes mesmo de se conhecerem. Iniciou numa série numérica em um papel, foi crescendo através de uma escura tela, onde apenas pontos cinzas tremulantes podiam ser visíveis. No entanto, ele o amou, como nunca antes achara que poderia amar alguém. E eu, bem, eu apenas acompanhava ao lado, também me apaixonando a cada dia e sendo feliz ao ver o amor dele num crescente.

Quando se olharam a primeira vez, tive certeza, eram feitos um para o outro, almas gêmeas, não dessa romântica metáfora para casais, mas  almas que se conheciam de eras e que finalmente podiam se tocar. 
Amor puro, incondicional, leve, como deveria sempre ser. 

Eu os vi crescendo juntos, aprendendo juntos, brincando juntos... E nesse caso, vi o equivoco da matemática, não era par o número perfeito, alias, para o amor, tantos lados quanto é possível, no nosso caso, três. 

E hoje, é o dia de um desses lados, na verdade, uma besteira sem fim, por que para eles, todos os dias, é dele. Hoje é apenas a data oficializada pela sociedade que consome a felicidade e quer transformá-la em cifrões. 

E eu, que cresci desprovida desse amor, e nunca quis comemorar o dia dos pais, há exato seis anos, comemoro junto, feliz e realizada através do riso deles! 

Feliz Dia dos Pais, amor!